A arte e a propaganda sempre caminharam juntas
Já fizemos uma pequena introdução ao assunto das artes na propaganda com o texto do nosso redator Danilo Caldeira “redator publicitário: a alma poética da criação”. E como o tema desta semana é a influência da arte na propaganda, nosso post vai abordar essa junção criativa.
Toulouse -Lautrec foi um dos pioneiros a misturar ou influenciar a propaganda com seus cartazes para o Moulin Rouge e outros pontos de diversão noturna em Paris na década de 1880, dando origem ao que se chamou de Art Nouveau.
A propaganda atual sempre fez referência aos pintores, filmes e desenhos. Um dos casos que une pintura, produto e propaganda foi o perfume Tarsila, do Boticário, que usou como referência para um anúncio o seu quadro Auto-retrato, conforme vemos abaixo:
Outro produto que sempre usou referências de filmes, desenhos e arte em seus comerciais e anúncios é o Bombril.
No segmento de filmes, muitos fazem referências ao mercado de propaganda é o caso dos filmes “Do que as mulheres gostam” com Mel Gibson no papel de um criativo que consegue ler a mente das mulheres:
E Muito Loucos, em que um publicitário em crise pessoal cria um anúncio verdade, sendo internado pelo pessoal da agência em um hospital psiquiátrico e após seu material ser impresso erradamente, faz sucesso e ele passa a criar com outros internos.
Além dos jingles, a importância da música na propaganda sempre esteve atrelada ao sucesso da campanha e ao fato de ficar na memória do consumidor. Um dos comerciais que utilizaram a música como meio foi “Aquarela da Faber-Castell”, anúncio que marcou época. Você pode relembrar no vídeo abaixo:
A cultura de um criativo influencia muito na hora de criar campanhas e textos, suas referências de histórias e fatos da nossa cultura devem ser reconhecidas pelo mercado consumidor. Ganha não só o cliente, mas o produto, pois comerciais memoráveis ficam para sempre no imaginário do consumidor final.