Marketing adaptativo


O jornal Meio & Mensagem desta semana traz um artigo sobre Marketing Adaptativo, parceria de Norm Johnston e Antony Young, colunistas do Advertisign Age.

No artigo eles falam que empresas como Coca Cola, Nike, estão desenvolvendo produtos para atender as necessidades dos clientes. É como se fosse uma personalização de produtos. Um exemplo é o Nike ID, que adapta e monitora a corrida do seu dono.

A ação da KLM (meet & seat) que permite que as pessoas “escolham” quem sentará ao seu lado linkando seu voo no Facebook e LinkedIn também é um exemplo de marketing adaptativo. O nome foi cunhado pela agência Mindshare onde Antony Young trabalha, mas poderíamos quase denominar de marketing on demand, à escolha do consumidor.

Todas essas mudanças que temos visto na comunicação e no marketing, que coloca o consumidor no centro do planejamento, faz com que empresas e agências que estão em sintonia com o mercado atentem-se ao objetivo de mercado desta época que estamos vivendo: o poder está nas mãos do consumidor.  O foco é ele e não o nosso produto ou serviço. Temos que criar uma comunicação que o atinja, impacte e fale diretamente com sua necessidade pessoal.

As grandes marcas saem na frente pois tem um time de profissionais das mais diversas áreas em seu staff e fazem pesquisas constantes, tanto de tendência como comportamento do consumidor. Hoje em dia, os profissionais de comunicação e marketing precisam beber na fonte da antropologia, biologia, filosofia e psicologia para estarem atentos à comunicação de resultado. Não se trata só de vender, mas de entender o novo consumidor para atingir seu objetivo de venda.

Sua empresa está de olho nessa nova forma de fazer comunicação de marca? Fale com a Chilli360. A gente está de olhos bem abertos.

Inteligência custa!

Um café na Starbucks custa em média mais de R$ 4,00, e você compra. Um tênis Nike, custa em média R$ 300,00 e você compra. Ok, estamos falando de marcas, de produtos tangíveis, produtos que estão na mente do consumidor.

Mas, quem os colocou lá? A comunicação, a propaganda e o marketing. E por que raios, o serviço de quem planeja, cria e faz surgir  o desejo de ter tal produto é desvalorizado? Uma comunicação de marca ou produto não surge do nada. Os profissionais estudam para isso, fazem pesquisa, analisam concorrência, comportamento do consumidor, investem em curso de capacitação.

Mesmo com tudo isso, clientes e concorrentes acham que preço de inteligência não custa. Se acham no direito de precificar o trabalho criativo, com a desculpa que não é tangível (cliente) ou que o mercado não paga (agência). Não paga porque não valorizamos o nosso trabalho. As vezes preferimos entregar a qualidade dos nossos serviços quase que de graça, na esperança de ganhar o cliente.

A verdade é que isso não acontece. Cliente, grande ou pequeno, acha que o que ele paga pela inteligência da sua agência é muito. Mas ok cliente, você entende de criar produto ou vendê-los. Nós entendemos de fazer com que o consumidor primeiro conheça esses produtos e desperte o desejo de possuí-lo.

Comunicação sem resultados é quando o cliente opta por fazer um site com o sobrinho, usa estratégias parecidas com o que seu concorrente faz, desrespeitando as diferenças do seu produto para o seu consumidor, coloca pessoas desqualificadas para “falar” pela marca nas redes sociais. Ao contratar uma agência, ele contrata toda a capacidade intelectual e criativa daquela equipe.

Pense muito bem antes de recusar um job ou precificá-lo. Agências sérias e profissionais usam tabela da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), da APADI (Associação Paulista das Agências Digitais) defendendo o custo de sua inteligência. No interior,  a prática de agência se valorizar passou da hora!