Inteligência custa!
Um café na Starbucks custa em média mais de R$ 4,00, e você compra. Um tênis Nike, custa em média R$ 300,00 e você compra. Ok, estamos falando de marcas, de produtos tangíveis, produtos que estão na mente do consumidor.
Mas, quem os colocou lá? A comunicação, a propaganda e o marketing. E por que raios, o serviço de quem planeja, cria e faz surgir o desejo de ter tal produto é desvalorizado? Uma comunicação de marca ou produto não surge do nada. Os profissionais estudam para isso, fazem pesquisa, analisam concorrência, comportamento do consumidor, investem em curso de capacitação.
Mesmo com tudo isso, clientes e concorrentes acham que preço de inteligência não custa. Se acham no direito de precificar o trabalho criativo, com a desculpa que não é tangível (cliente) ou que o mercado não paga (agência). Não paga porque não valorizamos o nosso trabalho. As vezes preferimos entregar a qualidade dos nossos serviços quase que de graça, na esperança de ganhar o cliente.
A verdade é que isso não acontece. Cliente, grande ou pequeno, acha que o que ele paga pela inteligência da sua agência é muito. Mas ok cliente, você entende de criar produto ou vendê-los. Nós entendemos de fazer com que o consumidor primeiro conheça esses produtos e desperte o desejo de possuí-lo.
Comunicação sem resultados é quando o cliente opta por fazer um site com o sobrinho, usa estratégias parecidas com o que seu concorrente faz, desrespeitando as diferenças do seu produto para o seu consumidor, coloca pessoas desqualificadas para “falar” pela marca nas redes sociais. Ao contratar uma agência, ele contrata toda a capacidade intelectual e criativa daquela equipe.
Pense muito bem antes de recusar um job ou precificá-lo. Agências sérias e profissionais usam tabela da APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), da APADI (Associação Paulista das Agências Digitais) defendendo o custo de sua inteligência. No interior, a prática de agência se valorizar passou da hora!