O que vimos na Campus Party
Não estivemos a semana toda na Campus Party 5, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação participamos dois dois últimos dias e acompanhamos os outros dias por notícias em portais, blogs e stream. A programação foi essa.
Não vamos fazer críticas aos temas e debates nas arenas, nem com os problemas de infraestrutura que aconteceram. Vários portais e blogs que estavam presentes em todos os dias já levantaram. Faremos um olhar do ponto de vista da comunicação de marca.
As marcas que expuseram e participaram durante toda a Campus, em área fora da Arena de palestras, capitalizaram público de várias maneiras. Promoções no kit boas vindas aos campuseiros (pijama do Sebrae, mouse pad, revistas, camiseta geek Submarino, caderno, mochila); gincanas em que os campuseiros tinham que procurar pistas por todo lugar e saiam desenfreados para conseguir desde uma caneca até iPad; ambiente para jogos online (dentro de um carro de Fórmula1); exposições de produtos de tecnologia, institucional (Folha, Uol entre outros) e exposições técnicas.
O uso de redes sociais, QR Code e games foram aproveitadas em várias ações interessantes (dentro e fora da arena) para premiar o participante. No stand do Uol, você ganhava um cupcake ao curtir a página do Todo Desconto e podia tirar uma foto na cabine com os amigos e publicar nas redes. Era possível dentro da arena participar de games que agências montaram em bancadas. Tinha gente na fila até para tirar fotos com o “super homem” e ganhar uma camiseta com QR Code e um copo d´água.
Outras atrações foram nomes como Vince Gerardis – cofundador da Created By, e produtor da série Game of Thrones; Dave Haynes – vice-presidente de desenvolvimento de negócios da SoundCloud; Neil Harbisson – artista visual e compositor britânico, Presidente da Fundação Cyborg – ; Kul Wadhwa – Diretor Gerente da Wikimedia Foundation/Wikipedia; Julien Fourgeaud – Product Manager & Business Development da empresa Rovio, responsável pelo sucesso do jogo Angry Birds e Michio Kaku, conhecido como o “físico do impossível” e webcelebridades brasileiras como Rafinha Bastos, “Nair Bello”, Não Salvo, Jacaré Banguela e Rosana Hermann discutindo a sociedade do espetáculo.
Isso mostra como as marcas expositoras pensaram estrategicamente em como reforçar a interação com o usuário, público nerd e geek: falando a língua dele, usando as mesmas tecnologias que eles e premiando com objetos do universo. Teve até pelúcia do Mestre Yoda entre os prêmios. Parabéns aos planejadores de marketing das marcas participantes. É certo que as mais de 7 mil pessoas presentes na Campus Party estão falando sobre elas nas suas redes.
O mais interessante nesses eventos é o network que se cria e as conversas de corredores, entre uma programação e outra. O difícil é conseguir ficar uma semana imerso nesse universo, sem “saber” como andam as contas e jobs… era, hoje em dia com a internet e redes sociais o acompanhamento é simultâneo. Isso quando se consegue um espaço nas bancadas ou cabo para conexão.
No blog da Lecom tem 20 apresentações que ocorreram na #cpbr5, dos mais variados temas. Sugerimos que assistam.