A cultura pop na criação publicitária

Por Thiago Pichinin

É difícil falar sobre cultura sem, pelo menos, mencionar a semântica complexa dessa palavra. Os diferentes significados de cultura dependem, essencialmente, do contexto onde é aplicada para uma interpretação coerente. Ou seja, você deve ter ouvido que fulano “não tem cultura” ou que tal coisa não faz parte “da nossa cultura”, ou sobre a “cultura do arroz” e outros sentidos que mostram a riqueza dessa palavra.

Bom, depois desse blá blá blá introdutório, você percebeu que o tema é sobre cultura; no entanto, canalizarei para uma cultura: a pop e o seu uso em uma campanha publicitária.

Uma campanha publicitária, na maioria dos casos, tenta atingir um número relativamente alto de consumidores. Para conseguir esse ato, é imprescindível conhecer o perfil de quem receberá a mensagem e o que esse público partilha em comum. Além disso, o publicitário deve estar muito atento a tudo o que acontece no mundo e se alimentar de muita cultura pop: hits, filmes, livros, games, programas televisivos e ações online do momento.

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Você, provavelmente, se perguntou por que se alimentar de muita cultura pop? Toda cultura que é massificada atinge um número expressivo de pessoas que, possivelmente, partilharam de um gosto semelhante. Deu para perceber que é o mesmo processo que a publicidade aplica.

Assim sendo, não há uma regra para criar uma campanha, mas toda referência e conhecimentos adquiridos são indispensáveis no momento da criação do conceito; quer um exemplo real, o comercial da Budweiser que anunciou a volta de Anderson Silva faz alusão a um trecho do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge.

Posso citar outras publicidades que exploram a cultura pop em comerciais de TV, anúncio de revista e jornais e outras mídias, mas é preferível que você as pesquise para aumentar seus conhecimentos sobre o tema e, também, saber que o popular é fundamental para criar uma campanha eficiente.

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