Melhor discutir o óbvio

Apesar de poucos tempo do surgimento de ferramentas e plataformas ( o computador tem 30 anos, a internet 21, as redes sociais de 10 à cinco anos), a união da tecnologia com a comunicação veio com força total, recentemente. A importânciada internet na vida de boa parte da população começa com a possibilidade de novas contratações, novas formas de obter conhecimento, passando pela facilidade de ter seu talento destacado, ganhar dinheiro com esse talento  e até ser despedido pela forma com que age nas redes.

Temos visto poucas agências na comunicação 2.0, assim como muitas tentativas, erros e acertos na chamada comunicação digital. Mas no nosso ponto de vista é melhor errar e aprender com o erro do que ficar parado no tempo e na comunicação do século passado.

Por que com toda essa mudança do comportamento do consumidor, influenciando até em suas formas de consumo, não há uma discussão mais ampla do que podemos fazer comunicadologicamente para melhorar e aprimorar essa comunicação?

Parece que há um pré conceito sobre essas novas formas de se comunicar, assim como o desconhecimento de como podemos atuar nesse novo mercado. Mídias sociais é nicho. É uma mistura de marketing direto, relacionamento com o consumidor, relações públicas, ouvidoria e gestão de produto.

A diferença principal é o consumidor. Nunca a comunicação esteve tão centrada e focada em ouvir o que o consumidor tem a falar e criar diálogos com ele.  O tempo nesta comunicação é rápido, instantâneo, plural. Já que ele pode iniciar conversas, positivas e negativas, sobre a marca 24 horas por dia.

A postura que temos visto de muitas agências,  principais influenciadores e atores na mudança de cliente e mercado para a nova comunicação é conversar sobre o óbvio ou falar do seu umbigo. Nunca é divulgar ou envolver-se nessa nova forma de criar comunicação com o consumidor.

Rende muito mais falar sobre o óbvio ou publicar fatos de humor, não é?